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Ciclo de documentários sobre o cinema
23 de novembro de 2018

A partir de quarta-feira, 28 de novembro, a Cinemateca Capitólio Petrobras apresenta uma nova programação com três documentários que celebram o cinema: Le Scandale Clouzot, de Pierre-Henri Gibert, sobre o mítico cineasta Henri-Georges Clouzot; Jean Douchet L’enfant Agité, de Fabien Hagege, Guillaume Namur e Vincent Haasser, retrato de um dos principais nomes da crítica e da cinefilia francesa; e Mon Histoire N’est Pas Encore Écrite, de Jacqueline Gozland, um resgate pessoal da história da Cinemateca da Argélia. A programação tem apoio da Aliança Francesa de Porto Alegre.  

Completam a programação quatro filmes favoritos de Jean Douchet com projeção em alta definição: A Rua da Vergonha, derradeira obra do japonês Kenji Mizoguchi, Suplício de uma Alma, de Fritz Lang, Bom Dia, Tristeza, de Otto Preminger e A Bela Intrigante, de Jacques Rivette, em sessão única no domingo, 02 de dezembro, comentada por Milton do Prado, coordenador e professor do Curso de Realização Audiovisual da Unisinos, montador e produtor da Rainer Cine.

FILMES

Le Scandale Clouzot

França, 2017, 60 minutos, HD

Direção: Pierre-Henri Gibert

 

Hoje, cineastas e grandes artistas reivindicam a influência de Henri-Georges Clouzot. Dotado de uma visão singular do mundo, esse mestre do suspense foi capaz de combinar o grande espetáculo e o estudo sutil dos personagens. Além do mito do diretor tirânico, este filme propõe fazer o retrato contrastado de um visionário, um agitador, um artista contra o sistema.

 

Jean Douchet L’enfant Agité

França, 2017, 75 minutos, HD

Direção: Fabien Hagege, Guillaume Namur e Vincent Haasser

 

Através do olhar de três jovens cinéfilos, o documentário segue a trajetória de Jean Douchet e questiona seus amigos e ex-alunos. Revelando conteúdo sobre o homem e a sua curiosa filosofia crítica, apresenta sua arte de amar e o objetivo que ele dedicou sua existência.

 

Mon Histoire N’est Pas Encore Écrite

Argélia, 2017, 76 minutos, HD

Legendas em inglês

Direção: Jacqueline Gozland.

 

Enquanto minha mãe e eu estamos fugindo de Constantine dilacerada, por uma terra desconhecida e hostil, tornando-se “pied noirs”, a Cinemateca de Argel almejada por Mahieddine Moussaoui, figura importante da independência argelina, instigando sua política cultural, liderada por Ahmed Hocine e incentivada por Jean Michel Arnold, filho espiritual de Henri Langlois, nasceu em 23 de janeiro de 1965. Argel corre para ver filmes e conhecer Von Sternberg, Losey, Godard, Nicholas Ray,, Chabrol, Visconti, Chahine, Herzog, Ousmane Sembene, Mustapha Alassane, Med Hondo … Jean Michel Arnold deixa Argel em 1970 depois do Festival Pan-Africano. Boudgemâa Kareche continua este trabalho de transmissão e conservação da cinematografia árabe e africana até 2004. A Cinémathèque de Argel celebrou o seu 50º aniversário em 2015. Chego em casa para correr atrás dos meus fantasmas.

 

Bom Dia, Tristeza

(Bonjour, Tristesse)

Estados Unidos/Reino Unido, 1958, 94 minutos, HD

Direção: Otto Preminger

 

Paris. Cecile (Jean Seberg) tenta se divertir para esquecer a tristeza que se apossou dela. Esta tristeza teve origem no último verão, quando seu pai, Raymond (David Niven), um viúvo rico que só pensava em se divertir, viajou para a Riviera Francesa acompanhado por sua amante, Elsa Mackenbourg (Mylène Demongeot) e Cecile.

 

A Rua da Vergonha

(Akasen Chitai)

Japão, 1956, 87 minutos, HD

Direção: Kenji Mizoguchi

 

A trajetória e histórias de vida de diversas prostitutas se encontram nos arredores de um famoso bordel em Tóquio, no Japão. A “Terra dos Sonhos”, como era conhecida a casa, abrigava diversos dramas que são trazidos à luz. Cópia: Versátil Filmes.

 

Suplício de uma Alma

(Beyond a Reasonable Doubt)

Estados Unidos, 1956, 80 minutos, HD

Direção: Fritz Lang

 

Susan, que é contra a pena de morte, convence seu futuro genro Garrett a assumir a culpa por um crime, para explorar os meandros do sistema penal americano. Ela promete salvá-lo, com provas cabais de sua inocência, depois de conseguir as informações.

 

A Bela Intrigante

(La Belle Noiseuse)

França, 1991, 229 minutos, HD

Direção: Jacques Rivette

 

O pintor Edouard vive recluso em sua casa de campo em uma cidadezinha francesa. Quando recebe uma visita do jovem artista Nicolas com sua namorada Marianne, Edouard resolve voltar a pintar um quadro inacabado: “A Bela Intrigante”, tendo Marianne como modelo. O processo criativo pelo qual o pintor passa faz com que não apenas a sua vida mude, mas a de todos ao seu redor. Livre adaptação de A obra­-prima ignorada, de Honoré de Balzac, A Bela Intrigante é um filme sobre a arte, seus limites e dificuldades. Sessão comentada por Milton do Prado, coordenador e professor do Curso de Realização Audiovisual da Unisinos, montador e produtor da Rainer Cine. Cópia: Versátil Filmes.

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GRADE DE HORÁRIOS

28 de novembro a 6 de dezembro de 2018

 

28 de novembro (quarta-feira)

14h – Rua da Vergonha

16h – Jean Douchet L’enfant Agité

18h – Sessão de encerramento do Cine Esquema Novo (Chuva é Cantoria na Aldeia dos Mortos, de João Salaviza e Renée Nader Messora)

20h30 – Premiação do Cine Esquema Novo

 

29 de novembro (quinta-feira)

16h – Torre – Um Dia Brilhante

18h – Sessão SESC (Aurora 1964)

19h45 – Le Scandale Clouzot

21h – Semana de Portugal (divulgação em breve)

 

30 de novembro (sexta-feira)

14h – Bom Dia Tristeza

16h – Torre – Um Dia Brilhante

18h – Sessão SESC (Escolas em Luta)

19h30 – Jean Douchet L’enfant Agité

21h – Projeto Raros (Ó, Sol, de Med Hondo)

 

1 de dezembro (sábado)

14h – Suplício de uma Alma

16h – Torre – Um Dia Brilhante

18h – Mon Histoire N’est Pas Encore Écrite

19h30 – Sessão Especial de 40 anos de O Franco Atirador (divulgação em breve)

 

2 de dezembro (domingo)

14h – Semana de Portugal (divulgação em breve)

15h30 – A Bela Intrigante + debate com Milton do Prado

21h – Torre – Um Dia Brilhante

 

4 de dezembro (terça-feira)

18h –  Sessão Sesc (Aurora 1964) Leste Oeste

19h30 – Jean Douchet L’enfant Agité

21h – Abertura oficial da 12º mostra de cinema e direitos humanos

 

5 de dezembro (quarta-feira)

18h – Suplício de uma Alma

19h30 – Le Scandale Clouzot

20h30 – Semana de Portugal (divulgação em breve)

 

6 de dezembro (quinta-feira)

14h – Bom Dia Tristeza

16h – Torre – Um Dia Brilhante

18h – Rua da Vergonha

19h30 – Mon Histoire N’est Pas Encore Écrite

21h – Semana de Portugal (divulgação em breve)

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