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Sala de Cinema

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23/01/2018 • 18:30h

– — – — — — – (Um filme de rock ‘n’ roll)/O pavão / Juke – Passagens dos filmes de Spencer Williams/ California here I come

— ——- (The Rock ‘n’ Roll Movie)/The Peacock/Juke – Passages from the Films of Spencer Williams/California here I come
— ——- (Um filme de rock ‘n’ roll)
11 minutos, 1966/67, EUA
Direção: Thom Andersen e Malcolm Brodwick
Exibição em DCP

O Pavão
13 minutos, 2015, EUA
Direção: Andrew Kim
Exibição em arquivo digital digital de alta resolução.

Juke – Passagens dos filmes de Spencer Williams
30 minutos, 2015, EUA
Direção: Thom Andersen
Exibição em DCP.

California Here I Come
4 minutos, 2017, EUA
Direção: Thom Andersen e Andrew Kim
Exibição em DCP


— ——- (Um filme de rock ‘n’ roll)

No catálogo do VIENNALE de 2008, na ocasião da mostra curada por Andersen, Los Angeles: A City on Film, ele descreveu seu filme: “Em — ——-, nós tentamos reconciliar o cinema formalista com o cinema documental, fazendo um documentário sobre o rock&roll, no qual as partes se relacionariam formalmente em vez de tematicamente. Nós começamos com uma forma dialética simples. Os planos e segmentos de som tornam-se progressiva e gradualmente longos a cada duas unidades. Dentro de cada unidade, a primeira parte possui metade da duração da segunda. Nós começamos a chamar as unidades de ‘iambos’, baseando-nos na seguinte definição: ‘um pé em métrica poética consiste em uma sílaba curta seguida por uma longa…’. O título é um símbolo não verbal para um iambo. Malcolm editou a sequência de sons e eu construí a sequência de imagens; porém, nós trabalhamos independentemente. A relação entre imagem e som em qualquer ponto do filme é determinada pelo acaso.” Exibição em DCP.

 

O pavão

O movimento e a luz são objetos de estudo na obra de Kim, cujos filmes auto-reflexivos remetem ao próprio material. O pavão explora a virtude química de película ao descrever a luz e sua gama de cores, através de imagens de uma taxidermista (Alis Markham) trabalhando em uma nova recriação. Kim descreve O pavão como “uma meditação sobre nossa fantástica condição de impermanência e mortalidade…‘A pintura do pavão na janela jamais irá dançar e falar. Apenas o pavão que morava na floresta podia falar, dançar e andar de maneira adorável.’” Estreia brasileira. Exibição em arquivo digital digital de alta resolução.

Juke – Passagens dos filmes de Spencer Williams

Comissionado pelo Departamento de Cinema do Museu de Arte Moderna de Nova Iorque (MoMA) para acompanhar a mostra de filmes sobre a grande migração negra americana durante a primeira metade do século XX, Andersen explorou um tema que há muito tempo lhe interessava – a obra do cineasta e ator negro americano Spencer Williams (1893-1969). Entre 1941 e 1947 Williams realizou nove filmes (atuando em oito deles) dos quais seis sobreviveram. Eram classificados como “filmes de raça” – feitos por e para negros – e foram criticados durante anos pela aparência amadorística. Andersen compila cenas desses seis filmes – entre seus mais conhecidos O sangue de Jesus (1941) e Desce, Morte! (1944) – mostrando a habilidade do cineasta em retratar a comunidade negra, sua religiosidade e moral, em registros tocantes sobre a cultura e época de um país.

California here I come

O filme mais recente de Andersen é um videoclipe preto e branco, realizado a
partir de imagens de arquivo de filmes de ficção que ilustram a música do título –
gravada originalmente por Al Jolson em 1924 e interpretada, aqui, pela banda The
Farmingdale Sound Machine. Sobre o filme, Andersen completa, “Eu comecei com um
plano, o primeiro depois do prólogo. É um plano que eu gosto muito de Uma História de
Ervas Flutuantes (1934), de Yasujiro Ozu. Eu quis fazer um filme em torno dele, e, claro,
deveria ser um filme sobre viagem.” Exibição em DCP.

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