Programação

    A Cinemateca Capitólio mantém uma programação regular de cinema, com sessões de terça a domingo. A compra de ingressos é realizada somente em dinheiro, com meia entrada para idosos acima de 60 anos, estudantes e municipários. A abertura da bilheteria acontece 30 minutos antes de cada sessão e o fechamento 15 minutos após o início da sessão.  

                                                                          Confira aqui a programação completa da Cinemateca Capitólio.
     

Horários: 15:00h
Sala de Cinema

CEN 2018: Sessão com acessibilidade dos filmes profanAÇÃO e Majur

Entrada franca
profanAÇÃO (2018, 25min) Dir. Estela Lapponi Cinco artistas - uma pessoa surda, duas pessoas com baixa visão, uma pessoa cadeirante e outra claudicante – deparam-se com um monte de perguntas, enviadas pelo público, que revelam todo um imaginário em torno de seus corpos. Juntos, realizam um ritual de respostas poéticas e artísticas que vão além daquilo que se quer “ouvir”. profanAÇÃO é performance em experimento cinematográfico. Este curta inicia uma pesquisa de inserção dos recursos de acessibilidade como parte da narrativa, a fim de promover uma experiência utópica de coexistência.

Majur
(2018, 20min) Dir. Rafael Irineu
Conheça Majur, chefe de comunicação de uma aldeia no interior de Mato Grosso. O documentário mostra um recorte de um ano de sua vida.

leia +
Horários: 17:00h
Sala de Cinema

CEN 2018: Mostra Strangloscope

Entrada franca
O Duo Strangloscope, dos artistas Cláudia Cárdenas & Rafael Schilchting, integra a programação do CEN 2018 com a performance Carcará, com filmes e projetores 35mm, 16mm e Super 8 e uma curadoria de seis filmes experimentais de artistas do México, Argentina, EUA, Espanha, Venezuela e França, três deles em 16mm, que refletem e dão forma a questões sobre existência e resistência.

Carcará

Performance Duo Strangloscope com filmes e projetores 35mm, 16mm e Super 8

Triptico B - Los Ingravidos, 17’,Mexico. 2015.

Sinopse: Composição do trance sonoro da imagem que junta à experiência singular de um país com o olhar que o benjaminiano Anjo da Historia sustém diante de uma catástrofe comum.

NN – Pablo Mazzolo, 2’30”, 16mm, Argentina, 2017.

Sinopse: NN - Nomen nescio (latim para “sem nome”), uma pessoa cujo nome é desconhecido. O filme se desenvolve entre o espectro de cidadãos desaparecidos desde a última ditadura militar na Argentina (1976-1982), visando a uma reflexão sobre o sujeito humano como anônimo. O filme reanima filmagens quadro a quadro de um jornal argentino. Trabalho realizado como parte da série Sucessos Argentinos (2014), organizada pelo Museu de Cinema Pablo Duckrós Hickens. Finalizado em 16mm em 2017. O filme reflete sobre o anonimato do sujeito, em torno do fantasma dos desaparecimentos pela ditadura militar na Argentina.

Broken Tongue – Monica Saviron, 3’, 16mm, USA, 2014

Sinopse: Broken Tongue é uma ode à liberdade de movimento, associação e expressão. É uma homenagem à diáspora das diferentes ondas de migração e desafia a maneira como representamos nossas narrativas. É uma busca por uma consciência renovada, por reinvenção, um “e se”, o equivalente formal de fazer uma pergunta expressa com uma língua quebrada - ou não tão quebrada depois de tudo.

Feito principalmente com imagens das edições de 1º de janeiro do The New York Times desde seu início em 1851 a 2013, Broken Tongue é uma sincera homenagem à artista de som de vanguarda Tracie Morris e ao seu poema Afrika.

Intertropical Vision – Adriana Vila Guevara, 4’40”, Espanha-Venezuela, 2018

Sinopse: Ao contrário da padronização de um único ponto de vista hegemônico, o centro nos trópicos não é o todo, mas o ponto de partida de uma poderosa gama de visões. Inspirado no dispositivo óptico de Olafur Eliasson, Viewing Machine (2003), o Intertropical Vision é uma viagem ao centro da múltipla e indomável condição da floresta tropical brasileira.

Between Relating and Use, Nazli Dinçel, 9’, 16mm, gravador a laser, Ektachrome, Argentina/EUA, 2018

Sinopse: Tomando emprestado palavras de “Transnational Object” de Laura Mark e “Transitional Object” de DW Winnicott, este filme é uma tentativa de fazer um trabalho ético em uma terra estrangeira. Evitando assumir a posição de etnógrafo, nos viramos e exploramos o lado interior, sobre como nós usamos nossos amantes.

Pulling up roots, Cecelia Condit, hd, 8’, França, 2015

Sinopse: "Arrancando raízes" é a jornada emocional de uma mulher que está navegando a tensão tênue entre o passado eo futuro.

Existir/Resistir Curadoria Duo Strangloscope Refletir sobre como pensamos as imagens, para nós que realizamos cinema experimental é desafio constante e diário no sentido de rearticularmos uma experiencia cinema fora da ordem estabelecida. Mas como persistir, resistir, proseguir em tempos de crise, guerrilha urbana, catástrofe? Pensar numa forma cinema que nos mobilize a reagirmos aos tentáculos […]

leia +
Horários: 19:00h
Sala de Cinema

Tinta Bruta

R$ 10,00
DCP
Direção: Marcio Reolon e Filipe Matzembacher
2018, 117min
Após a sessão do dia 12 de dezembro, acontece um debate com os diretores.

Enquanto responde a um processo criminal, Pedro é forçado a lidar com a mudança da irmã para o outro lado do país. Sozinho no escuro do seu quarto, ele dança coberto de tinta neon para milhares de estranhos que o assistem pela webcam.

leia +
Horários: 21:00h
Sala de Cinema

CEN 2018: Coração da Fome + Princesa Morta do Jacuí + Inconfissões + Blank Damour

Entrada franca
Coração da Fome
Direção: Bernardo Zanotta
2018, 29min
Assombrados pelo fantasma de um amor perdido, dois amigos viajam de barco e jogam jogos de luxúria e sadismo. Entre lamentos e desejos secretos, novas figuras emergem. Eles perdem um ao outro, eles encontram um ao outro; O coração é um caçador solitário.

Princesa Morta do Jacuí
Direção: Marcela Ilha Bordin 2018, 17min O arqueólogo Margot Moreira retorna ao lugar onde nasceu, a zona de exclusão chamada Depressão Central. Lá, o sol nunca para de brilhar.

Inconfissões
Direção: Ana Galizia 2017, 22min
Luiz Roberto Galizia foi uma figura importante para a cena teatral nas décadas de 1970 e 1980. Foi, também, um tio que não conheci. Este documentário procura um resgate do vivido, a partir do registro feito em fotografias e filmes super 8 pelo tio Luiz e encontrado por mim 30 anos depois da sua morte.

Blank Damour
Direção: Ali Khodr, Camila Leichter e Mauro Espíndola 2018, 28min Cinemateca Capitólio 27 de novembro, às 21h Fotografias, objetos, brinquedos da infância, livros e desenhos são retirados do seu lugar habitual, uma cristaleira da casa, para colocar em movimento os gestos de um ato de retorno entre três pessoas que tentam estabelecer vínculos perdidos nas temporalidades intangíveis dos lugares e estradas do Monte Líbano.

leia +